Contexto Paulista: Destinos no Interior Paulista e litoral alavancam turismo em São Paulo

Esta coluna da Associação Paulista de Portais e Jornais (APJ) é publicada por 14 líderes de prestígio regional com circulação no Estado de São Paulo.

O Estado de São Paulo tem o destino de lazer mais vendido do país, de acordo com o Anuário Braztoa 2024, publicado em maio pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), em parceria com a consultoria Sprint Dados. Os destinos do interior paulista e litoral avançam ano a ano no fluxo de visitantes, segundo o levantamento.

Natureza exuberante
O potencial nos negócios e no lazer coloca o Estado como um dos eixos turísticos mais qualificados do país: tem a maior oferta de parques temáticos da América Latina, destinos gastronômicos premiados internacionalmente, atrações de aventura certificada e natureza exuberante. O lazer é a motivação de quase metade (49%) dos turistas que viajam por São Paulo, segundo o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), em parceria com a ABAV-SP/Aviesp.

Frase
“São Paulo tem opções de turismo para agradar todos os públicos, com cultura, gastronomia e paisagens incríveis; além de atrativos de qualidades, ótimas estradas e conectividade aérea”, afirma o secretário de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena.

No País
De acordo com o levantamento recém-divulgado pela Braztoa, as operadoras embarcaram 11,8 milhões de passageiros em 2023, o maior número da série histórica. As viagens pelo Brasil representaram 60% do faturamento, atingindo R$ 11,55 bilhões, um crescimento de 122% em comparação aos números de 2022. Os roteiros de média duração (5 a 9 dias) foram os mais requisitados pelos turistas que viajaram pelo Brasil. Já as viagens internacionais movimentaram R$ 7,69 bilhões e a média de permanência foi de dez dias.

Meios

As experiências completas, que envolvem a parte terrestre e aérea, representaram 28,44% e seguem sendo o produto mais vendido pelas operadoras seguida pela venda de somente hospedagem, responsável por 24,03%, pacote terrestre completo (hospedagem, traslados, passeios etc) com 17,22%, e cruzeiros, com 13,78%, segundo a Braztoa.

SP exporta mais de um quinto do país

A Fundação Seade divulgou os dados sobre importação e exportação paulista referentes ao ano passado. O estado exportou um total de US$ 75,5 bilhões para 232 países, o que corresponde a 22,3% do volume exportado em todo o Brasil no ano passado. É o terceiro ano de crescimento consecutivo nas exportações, após queda registrada em 2020 (46,6 bilhões de dólares), quando o valor das exportações atingiu o número mais baixo da série desde 2012. No comparativo de 10 anos, em dólares o valor das exportações no Estado de São Paulo cresceu 21%, considerando que em 2013 o montante registrado foi de US$ 62,4 bilhões.

Carteira

Entre os produtos mais exportados, destacam-se açúcares e produtos de confeitaria (US$ 10,1 bilhões), combustíveis e óleos minerais (US$ 9,1 bilhões) e reatores nucleares, caldeiras e máquinas (US$ 8 bilhões). Do total em 2023, US$ 17,1 bilhões foram para países participantes do Tratado Norte-americano de Livre-comércio (NAFTA), US$ 6,4 bilhões para a União Europeia e US$2,2 bilhões para o Mercosul. A Ásia (excluindo-se Oriente Médio), comprou US$ 20,2 bilhões em produtos paulistas; a América do Sul, US$ 8,5 bilhões; a América do Norte, US$ 17,1 bilhões; a África, US$4,2 bilhões; a América Central e o Caribe, US$1,7 bilhão, a Europa, US$ 8,1 bilhões; e a Antártica, US$ 57,6 mil.

Importações caem

As importações do estado de São Paulo no ano de 2023 apresentaram um montante de produtos com valor de US$ 71,5 bilhões, correspondente a 29,8% das importações do Brasil. Em comparação com o ano anterior, as importações recuaram em 12%, considerando que em 2022 essa atividade respondeu pela movimentação de US$ 81,3 bilhões.

Desemprego em queda

O Estado de São Paulo registrou taxa de desemprego de 7,4% no primeiro trimestre deste ano, menor que a nacional, que foi de 7,9%, e que a registrada na região Sudeste (7,6%). Além disso, de janeiro a março, o estado de São Paulo registrou taxa de desemprego 1,1% menor que a do mesmo período do ano passado (8,5%). O percentual de empregados com carteira assinada entre os empregados do setor privado no estado ficou em 81,4% – terceiro maior percentual entre os estados e também maior que a taxa nacional, de 73,9%.

Números

O total de pessoas ocupadas com carteira assinada no setor privado em São Paulo ficou em 11,458 milhões de pessoas – alta de 3,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado e de 0,3% ante o trimestre anterior. O total de pessoas ocupadas (incluindo trabalhadores do setor privado e público com e sem carteira assinada, domésticos, informais e por conta própria com CNPJ) no estado era de 24,219 milhões – alta de 1,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Segundo a Fundação Seade, do total de pessoas ocupadas, 55% são homens e 45% são mulheres. No país, eram 100,203 milhões.

Onde tem emprego

Os setores que mais geraram vagas no estado entre as pessoas ocupadas foram Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Enquanto a taxa de informalidade para o Brasil ficou em 38,9% da população ocupada, em São Paulo foi de 31% – a terceira menor entre todas as unidades da Federação. O número de desocupados no estado era de 1,931 milhão de pessoas – queda de 12,2% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.