Wilson Marini – Rede APJ
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Esta coluna é publicada pelos grupos de comunicação da Associação Paulista de Portais e Jornais (APJ), rede formada por 16 líderes de prestígio regional com circulação no Estado de São Paulo
A participação do valor adicionado do setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do Estado de São Paulo no total do país aumentou de 42,4% para 51,8%, entre 2002 e 2019. No mesmo período, a contribuição das TICs para o valor adicionado da economia paulista ampliou-se de 5,3% para 5,7%. A informação é da Fundação Seade.
O que é
Valor adicionado é a contribuição ao cálculo do Produto Interno Bruto das diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades.
Modernização
A Pesquisa de Inovação (Pintec), do IBGE, para os períodos 2006-2008 e 2015-2017, mostra que a taxa de inovação em produto para o mercado nacional entre as empresas do Estado aumentou de 12,2% para 22,5%. Outro aspecto do processo de modernização é o crescimento das inovações de processo, cuja taxa passou de 4,1% para 16,1%.
Inovações inéditas
Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, no cenário internacional, a proporção de empresas do Estado de São Paulo que produziram inovações inéditas para o mercado mundial passou de 0,7% para 1,6%, aumentando de oito para 30 empresas.
Telecomunicações
Em termos reais, os gastos com inovações de empresas do setor de TICs somaram R$ 6,3 bilhões em 2006-2008, saltando para R$ 9,4 bilhões em 2015-2017. O principal segmento foi o de telecomunicações, com gastos de R$ 7,1 bilhões em 2015-2017, crescimento de 44,1% em relação a 2006-2008.
Na agricultura
Um dos graves problemas ambientais da atualidade são os resíduos de fertilizantes, pesticidas e reguladores de crescimento deixados no solo pela agricultura – principalmente nas unidades produtivas de grande escala. No caso específico dos fertilizantes, uma forma de reduzir a quantidade de material utilizado, promover sua eficiência e minorar tanto quanto possível o impacto ambiental é encapsular os nutrientes com revestimentos biodegradáveis, que garantam sua liberação controlada e gradativa na água e no solo. Uma linha de pesquisa voltada nessa direção vem sendo conduzida desde 2014 por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no campus de Araras. A informação é da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Toyota em Sorocaba
A montadora multinacional Toyota estima um crescimento de 20% na produção em 2022 frente a 2021, nas plantas de Sorocaba e Indaiatuba, Interior Paulista. Do volume previsto em produção, 75 mil veículos serão destinados à exportação. A empresa fechou 2021 com quase 175 mil unidades comercializadas, um crescimento de 26% em relação a 2020. Já a produção finalizou o ano com cerca de 172 mil unidades fabricadas nas plantas de Sorocaba e Indaiatuba, o que representa um crescimento de 48% em comparação ao ano anterior. A informação é do Cruzeiro do Sul, da Rede APJ.
Terceiro turno
O retorno do terceiro turno na planta de Sorocaba, em novembro do ano passado, colaborou para o aumento no volume de produção em dezembro de 2021. Das 550 novas vagas geradas com a volta do terceiro turno em Sorocaba, 37% foram ocupadas por mulheres.
Linha de produção
Na planta de Sorocaba, foram produzidos 54.183 Corolla Cross, 42.980 Yaris e 19.683 Etios, este último, destinado ao mercado de exportação. O modelo Corolla Cross foi o responsável por expandir a presença da Toyota na América Latina e Caribe, ao ser exportado para 22 países da região. Atualmente, a multinacional exporta para a Argentina, Chile, Colômbia, Bolívia, Equador, Uruguai, Panamá, Paraguai, entre outros.
Líderes de venda
Pelo segundo ano o Toyota Corolla foi o líder de vendas do segmento de sedãs médios, com 41.900 unidades comercializas. A Hilux garantiu a liderança no mercado de picapes médias com 45.884 unidades vendidas. O Corolla Cross, modelo lançado em março de 2021, aparece como terceiro destaque da montadora, com 34.253 vendas em apenas dez meses de mercado. Deste total, 30% das vendas foram das versões híbridas, o que fez do modelo o veículo eletrificado mais vendido no Brasil em 2021, ano em que o setor de veículos eletrificados bateu recorde de vendas no País, superando 30 mil unidades vendidas.
Novo polo em Osasco
Osasco vai ganhar um novo polo tecnológico, segundo Gerson Pessoa, secretário de Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Econômico do município. A informação foi divulgada pelo Diário da Região, da Rede APJ. O espaço tem 4 mil m². O local também receberá o Sebrae, Microsoft, Apple, uma empresa de games e a própria secretaria. Levantamento recente apontou que a cidade é sede de um quarto das startups bilionárias presentes no Brasil e 20% das da América Latina.
Qualificação
O polo tecnológico de Osasco vai oferecer qualificação de mão de obra voltada à tecnologia, com incubadoras de startups e espaços de coworking para ajudar no surgimento de pequenos empreendedores. O objetivo da prefeitura é que a região do Bonfim centralize as empresas de tecnologia. O município está atento a ‘pequenos gênios’ por trás de startups que têm potencial para serem megaempresas, como as já consolidadas no município, exemplo dos unicórnios Mercado Livre, Uber, iFood, Rappi, 99 e Facily.